Gestores devem formar líderes e não pessoas “dependentes”. É necessário também conhecer seus pontos fortes e limites.
“O líder é aquele capaz de desenvolver a equipe de forma que, ao se ausentar, os trabalhos têm continuidade. É necessário que o gestor saiba delegar funções e confie em seus colaboradores”, disse Alba, ressaltando que há diferentes tipos de líder, mas o essencial é oferecer uma atividade significativa em que uma pessoa possa aprender e se desenvolver.
De acordo com a especialista, uma das principais dificuldades na formação de um líder é a aceitação de compartilhar o que sabe, sem ter medo de ser deixado para trás. “O líder deve saber lidar com o medo de compartilhar o que sabe e dividir o trabalho com sua equipe, criando, desta forma, um ambiente saudável dentro da organização.”
Entre 1960 e 1980, a liderança passou a focar os aspectos pessoais e interpessoais, visando obter o melhor das pessoas. “Um grande salto ocorreu na década de 1980, quando o líder passou a ser visto como um catalisador de mudanças, que deixou de ser um agente passivo para estimular a transformação”, disse.
O conceito mais conhecido de liderança, e utilizado hoje em dia, vem do período de 1990 a 2003, denominado de “liderança de dentro para fora”. Segundo este conceito, o foco do líder está no empreendedorismo, vinculando o comportamento das pessoas a resultados nos negócios.
A especialista ressaltou que o líder do futuro é aquele que possui ênfase em competências específicas e comportamentos definidos a partir da organização e suas estratégias. “Neste sentido, as competências para liderança no futuro são criar uma visão e dar propósito, gerenciar complexidade e mudanças, desenvolver a si mesmo e a outros, ter alinhamento emocional e focar nos resultados”, afirmou.
Fonte: Audi Factor